Pérolas a porcos...
Ontem houve mais uma reunião de preparação para o crisma. Ou para a vida...
Falou-se da sexualidade. Falou-se de nós porque todos somos um bocadinho animal, um bocadinho racional e muito de Deus.
Falámos. Neste mundo em que tudo se pode, em que tudo é tão fácil, temo-nos esquecido de comunicar. Cedemos ao tempo, que é sempre pouco. Vivemos como mimos, desajeitados e revoltados porque ninguém percebe que não estamos bem. Vivemos à espera que nos perguntem, em vez de dizermos: Estou aqui, ama-me!
Vivemos à espera que nos amem, em vez de amarmos primeiro.
Este nosso novo estilo de vida reflecte-se nas relações humanas e, mais especificamente, nas relações entre homens e mulheres.
As relações começam pelo fim. Pelos foguetes... mas os foguetes acabam sempre por ser canas que caem ao chão, sem beleza, sem espectáculo, sem interesse... E ninguém se dá ao trabalho de as apanhar do chão. Limitamo-nos a comprar mais.
Estão assim as relações. Não há luta, nem esforço porque já não são precisas certezas. O divórcio não só existe, como é fácil, rápido e há aos milhões. Ou, em alternativa, experimenta-se viver junto e se houver qualquer atrito cada um segue o seu caminho, livre de peso na consciência porque ao menos tentou.
Ninguém se esforça... As relações estão como as flores: Hoje em dia são de plástico, não é preciso regá-las, já não dão trabalho.
O que é preocupante é que esta atitude se estende a todas as relações. Aos amigos e à família que, mesmo sendo insubstituível, se descarta e abandona.
A mesma atitude para os filhos. Sangue do nosso sangue estão aqui para ficar.
Como é que uma sociedade desabituada de se esforçar, de crescer, de aceitar consegue lidar com esta relação obrigatória e eterna que são os filhos? Não têm. Têm menos. Têm mais e cada um toma conta do outro. Têm, mas não fazem nada por isso.
A alegria dos filhos está-se a transformar em frustração, numa prisão. Para os filhos não há divórcio, por isso, dá-se-lhes televisões, internet, Playstations e maus exemplos.
Dá-se-lhes o que quiserem para que na ilusão da felicidade a relação corra bem.
Foge-se de tudo que custa, que dá trabalho.
Novas religiões existem porque se tira o que é difícil, o que custa na nossa.
Casamentos rápidos e irreflectidos porque estes novos laços se desatam com o divórcio.
Nada dá trabalho. Nada custa a ganhar.
A virgindade, a castidade, o celibato... o pecado. Tudo existe para nosso bem. Por AMOR a nós.
Tudo isto começa aqui.
Falou-se da sexualidade. Falou-se de nós porque todos somos um bocadinho animal, um bocadinho racional e muito de Deus.
Falámos. Neste mundo em que tudo se pode, em que tudo é tão fácil, temo-nos esquecido de comunicar. Cedemos ao tempo, que é sempre pouco. Vivemos como mimos, desajeitados e revoltados porque ninguém percebe que não estamos bem. Vivemos à espera que nos perguntem, em vez de dizermos: Estou aqui, ama-me!
Vivemos à espera que nos amem, em vez de amarmos primeiro.
Este nosso novo estilo de vida reflecte-se nas relações humanas e, mais especificamente, nas relações entre homens e mulheres.
As relações começam pelo fim. Pelos foguetes... mas os foguetes acabam sempre por ser canas que caem ao chão, sem beleza, sem espectáculo, sem interesse... E ninguém se dá ao trabalho de as apanhar do chão. Limitamo-nos a comprar mais.
Estão assim as relações. Não há luta, nem esforço porque já não são precisas certezas. O divórcio não só existe, como é fácil, rápido e há aos milhões. Ou, em alternativa, experimenta-se viver junto e se houver qualquer atrito cada um segue o seu caminho, livre de peso na consciência porque ao menos tentou.
Ninguém se esforça... As relações estão como as flores: Hoje em dia são de plástico, não é preciso regá-las, já não dão trabalho.
O que é preocupante é que esta atitude se estende a todas as relações. Aos amigos e à família que, mesmo sendo insubstituível, se descarta e abandona.
A mesma atitude para os filhos. Sangue do nosso sangue estão aqui para ficar.
Como é que uma sociedade desabituada de se esforçar, de crescer, de aceitar consegue lidar com esta relação obrigatória e eterna que são os filhos? Não têm. Têm menos. Têm mais e cada um toma conta do outro. Têm, mas não fazem nada por isso.
A alegria dos filhos está-se a transformar em frustração, numa prisão. Para os filhos não há divórcio, por isso, dá-se-lhes televisões, internet, Playstations e maus exemplos.
Dá-se-lhes o que quiserem para que na ilusão da felicidade a relação corra bem.
Foge-se de tudo que custa, que dá trabalho.
Novas religiões existem porque se tira o que é difícil, o que custa na nossa.
Casamentos rápidos e irreflectidos porque estes novos laços se desatam com o divórcio.
Nada dá trabalho. Nada custa a ganhar.
A virgindade, a castidade, o celibato... o pecado. Tudo existe para nosso bem. Por AMOR a nós.
Tudo isto começa aqui.
5 Comments:
cada um tem o seu percurso. cada percurso tem um sentido.
um homem e uma mulher que seguem juntos o mesmo percurso, devem seguir sempre juntos lado a lado e seguir a luz de Deus.
Quem não tem um namorado(a), ou companheiro(o) ,para seguir essa longa caminhada não se sinta sozinho, porque Deus tem um projecto bem defunido para cada um de nós.
É importante confiar, seguir como a ovelha. É importante agradecer a Deus tudo o que somos e temos, mas se nos deixamos atingir inevitavelmente por este mundo de querer já aquilo, encontremos na oração uma «arma» muito forte contra a tentação do mundo material.
A proposta de Deus é acima de tudo uma coisa boa, que nos faz bem, como a sara diz, embora tudo nos diga o contrário.
Mas alguém senão Deus tem o poder de nos dizer o que está certo?
Não liguem ao que vos deixa na dúvida, liguem ao que vos dá certezas e vos ama. O amor gratuito que, espiritual, santo, eterno. procurem esse amor, não se deixem ficar pelo amor físico.
Alegria - Estado de alma em que se sente a posse de um bem real ou imaginário. Sensação de prazer, contentamento, júbilo, animação.
Paz - repouso, silêncio;
Amor - do latim "amore" - sentimento pelo qual o coração é levado para o que lhe agrada fortemente e de que deseja.
Simplicidade - qualidade do que é simples
Paternidade, Fraternidade, Cumplicidade,...muitas mais "ades..." que, cara amiga, não são "plásticas" como as flores que tu vês!
Com muita alegria me permito discordar daquilo que dizes em relação aos sentimentos.
Alegria porque não consigo acreditar que tudo seja plástico e falso!Não é impossivel, amar. Não é impossivel ter uma relação sincera,não é impossivel ser atencioso com os filhos! o grande problema de hoje? o grande problema da plasticidade?
nada se supera nos dias de hoje!!!Uma depressão?um antidepressivo? são os "benurons" do século!é um refugio...O grande problema é a negatividade com que se olha a vida!!!E mesmo que a nossa vida seja mesmo negativa...há sempre alguma coisa de bom a que te podes agarrar...
Não sejas vitima de ti própria...não vivas tu em plasticidade....
Nem tudo tem "duplo significado" a vida é o que é e é nisso que tens de te inspirar...Tudo vem da alegria....
So arranjas um amor se estiveres bem senão não ha homem que tenha paciência...só tens o amor dos teus filhos se tiveres feliz porque ficas compreensível, serena, pragmática, coerente e com a razão sempre do teu lado...Como alcançar essa felicidade?
Também não sei minha amiga,mas numa coisa te posso ajudar: se começares por não te autovitimares, se não te culpares de tudo o que acontece á tua volta já é um enorme passo...
Enche-te Espirito Santo e deixa a tua vida fluir...Cada momento que passas triste é um momento de felicidade que acabaste de perder e ..... que não volta atras......
Sê feliz minha querida e a tua ajuda não está em orações exageradas, nem em atribuires culpas aos que te rodeim...
a Tua felicidade esta na tua simplicidade....
Sugiro ao "amigo/a anónimo/a" que leia o que escrevi e o que escreveu mais uma vez.
Se se quiser identificar,ainda melhor...
Caro Anonimo,
Aquilo de que a Sara falava era 'dificuldade' e não de 'impossibilidade'. Reitero o que ela diz. Hoje é difícil ser-se sério, 'serena e pragmática', a vida anda muito depressa e para acompanhá-la arranjamos soluções fáceis e rápidas, aquilo a que chama de 'benurons' do século. A Sara é um bocadinho vítima, mas vítima de uma tristeza pela vida não poder ser mais vivida, por todos, em todos os aspectos. Tem razão quando diz 'sê feliz', mas acho que quanto mais orações e menos simplicidade, mais se alcança felicidade.
É tão mais 'simples' dar um gameboy em vez de levar ao parque, acabar uma relação em vez de procurar o que está mal (muitas vezes em nós próprios)...
Lutemos pelo que dá trabalho, pelo que custa a conseguir, isso sim é o que conta, é o que dá gozo.
Ser feliz é um estado que se conquista, pelo trabalho, pelo amor, pela oração (quem define o exagero da oração??)
Sara:
tenho pena que tenhas interpretado aquilo que disse como uma ofensa... nao era de todo a minha intenção!
A minha intenção era:
depois de ler aquilo que escreveste achei que estavas revoltada e triste demais com aquilo que se passa à tua volta! Se usei termos exagerados ou menos proprios desculpa....mas é a minha maneira de ser e nao uma ofensa à tua meneira de ser...
Estava a tentar mostrar-te que é possivel...
Desculpa se te ofendi....não foi mesmo com intenção...
Sofia
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