Muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos.
Dai-lhe Senhor o Eterno Descanso...
Música do Dia:
Hino da Caridade
Ainda que eu fale a língua dos Anjos
Se não amo os meus irmãos
Sou como um sino a ressoar
Se não tiver em mim a caridade
Se a minha fé transpuser montanhas
Mas esqueço os meus irmãos
Nada me vale, eu nada sou
Se não tiver em mim a caridade
A caridade tudo sofre e crê
Tudo espera tudo suporta
Não pensa mal, nunca se irrita
Se não tiver amor eu não sou nada
Agora vemos como num espelho
Mas depois veremos face a face
Agora a fé, agora a esperança
Mas a maior é sempre a caridade
Ainda que eu fale a língua dos Anjos
Se não amo os meus irmãos
Sou como um sino a ressoar
Se não tiver em mim a caridade
Se a minha fé transpuser montanhas
Mas esqueço os meus irmãos
Nada me vale, eu nada sou
Se não tiver em mim a caridade
A caridade tudo sofre e crê
Tudo espera tudo suporta
Não pensa mal, nunca se irrita
Se não tiver amor eu não sou nada
Agora vemos como num espelho
Mas depois veremos face a face
Agora a fé, agora a esperança
Mas a maior é sempre a caridade
Livro de Salmos 23,1-6.
SENHOR é meu pastor: nada me falta.
Em verdes prados me faz descansar e conduz-me às águas refrescantes.
Reconforta a minha alma e guia-me por caminhos rectos, por amor do seu nome.
Ainda que atravesse vales tenebrosos, de nenhum mal terei medo porque Tu estás comigo. A tua vara e o teu cajado dão-me confiança.
Preparas a mesa para mim à vista dos meus inimigos; ungiste com óleo a minha cabeça; a minha taça transbordou.
Na verdade, a tua bondade e o teu amor hão-de acompanhar-me todos os dias da minha vida, e habitarei na casa do SENHOR para todo o sempre.
Evangelho segundo S. Mateus 20,1-16.
«Com efeito, o Reino do Céu é semelhante a um proprietário que saiu ao romper da manhã, a fim de contratar trabalhadores para a sua vinha. Ajustou com eles um denário por dia e enviou-os para a sua vinha. Saiu depois pelas nove horas, viu outros na praça, que estavam sem trabalho, e disse-lhes: 'Ide também para a minha vinha e tereis o salário que for justo.’ E eles foram. Saiu de novo por volta do meio-dia e das três da tarde, e fez o mesmo. Saindo pelas cinco da tarde, encontrou ainda outros que ali estavam e disse-lhes: 'Porque ficais aqui todo o dia sem trabalhar?’ Responderam-lhe: 'É que ninguém nos contratou.’ Ele disse-lhes: 'Ide também para a minha vinha.’ Ao entardecer, o dono da vinha disse ao capataz: 'Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, começando pelos últimos até aos primeiros.’ Vieram os das cinco da tarde e receberam um denário cada um. Vieram, por seu turno, os primeiros e julgaram que iam receber mais, mas receberam, também eles, um denário cada um. Depois de o terem recebido, começaram a murmurar contra o proprietário, dizendo: 'Estes últimos só trabalharam uma hora e deste-lhes a mesma paga que a nós, que suportámos o cansaço do dia e o seu calor.’ O proprietário respondeu a um deles: 'Em nada te prejudico, meu amigo. Não foi um denário que nós ajustámos? Leva, então, o que te é devido e segue o teu caminho, pois eu quero dar a este último tanto como a ti. Ou não me será permitido dispor dos meus bens como eu entender? Será que tens inveja por eu ser bom?’ Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos. Porque muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos.»
Da Bíblia Sagrada
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
São Cirilo de Jerusalém (313-350), bispo de Jerusalém, doutor da Igreja
Catequese baptismal 13
O homem da décima primeira hora
Um dos ladrões crucificados com Jesus gritava: “Lembra-te de mim, Senhor! Para Ti que me volto neste momento. Não Te falo das minhas obras, porque elas me fazem tremer. Qualquer homem tem boas disposições relativamente aos seus companheiros de viagem; eis-me aqui, Teu companheiro de viagem para a morte. Lembra-Te de mim, teu companheiro de viagem, não apenas agora, mas quando chegares ao Teu Reino” (Lc 24, 42).
Que poder te iluminou, ó bom ladrão? Quem te ensinou a assim adorar Aquele que foi desprezado e crucificado contigo? Ó Luz eterna, que iluminas aqueles que se encontram nas trevas (Lc 1, 79)! “Tem coragem! Em verdade te digo, que hoje estarás comigo no paraíso, porque hoje ouviste a Minha voz e não endureceste o coração” (Sl 94, 8). Por ter desobedecido, Adão foi rapidamente expulso do jardim do paraíso. Tu, que hoje obedeceste à fé, serás salvo. Para Adão, a árvore foi ocasião de queda; a ti, a árvore far-te-á entrar no paraíso.
Ó graça imensa e inexprimível: ainda Abraão, o fiel por excelência, não tinha entrado, quando o ladrão entrou. Espantado com o facto, Paulo comenta: “Onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Rom 5, 20). Aqueles que haviam penado todo o dia ainda não tinham entrado no reino e ele, o homem da décima primeira hora, é admitido sem tardar. Que ninguém murmure contra o Mestre: “A ninguém faço injustiça; não terei o poder de fazer o que quero em Minha casa?” O ladrão quer ser justo, Eu contento-me com a sua fé. Eu, o Pastor, encontrei a ovelha perdida e pu-la aos ombros (Lc 15, 5), porque ela Me disse: “Errei, mas recorda-Te de mim, Senhor, quando entrares no Teu reino.
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