segunda-feira, junho 26, 2006

A guarda dos sentidos

Todas as pessoas que entravam na vida religiosa (numa época em que havia muitos noviços e noviças) eram familiarizadas com uma ideia que hoje pode parecer estranha: a "guarda dos sentidos". Aconselhavam-nos que, durante a preparação para a oração, seria útil limitar a nossa exposição às imagens e aos sons que nos podiam distrair; diziam-nos ainda que, para a maioria das pessoas, era aconselhável mantermos os olhos fixos no chão. Por outras palavras, éramos avisados contra a curiosidade. Isto passava-se numa época em que as distracções visuais eram em muito menor número do que hoje em dia: não havia televisão nem internet, as telefonias estavam limitadas à sala de estar, nas nossas casas, e os jornais tinham poucas ilustrações.

Tendo isto em mente, olho para a minha experiência do dia-a-dia.
  • Qual é a minha atitude?
  • Estou ávido(a) de estimulação visual ou consigo controlar aquilo que entra na minha cabeça através dos olhos?
  • Sinto-me assediado(a) pelos anúncios e pelos ecrãs apelativos?
  • Será que resisto a este assédio ou, pelo contrário, estou ávido(a) de distracções?

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