quarta-feira, dezembro 12, 2007

Aqueles que confiam no SENHOR renovam as suas forças.

Hoje a Igreja celebra : Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira da América Latina.

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Santo Ambrósio : Ir ao encontro dos outros como o Senhor vem ao nosso encontro


Livro de Isaías 40,25-31.

«A quem, pois, me comparareis, que seja igual a mim?» pergunta o Deus Santo. Levantai os olhos ao céu e vede! Quem criou todos estes astros? Aquele que os conta e os faz marchar como um exército. A todos Ele chama pelos seus nomes. É tão grande o seu poder e tão robusta a sua força, que nem um só falta à chamada. Porque andas falando, Jacob, e murmurando, Israel: «O SENHOR não compreende o meu destino, o meu Deus ignora a minha causa!» Porventura não sabes? Será que não ouviste? O SENHOR é um Deus eterno, que criou os confins da terra. Não se cansa nem perde as forças. É insondável a sua sabedoria. Ele dá forças ao cansado e enche de vigor o fraco. Até os adolescentes se cansam e se fatigam e os jovens tropeçam e vacilam. Mas aqueles que confiam no SENHOR renovam as suas forças. Têm asas como a águia, correm sem se cansar, marcham sem desfalecer.

Livro de Salmos 103(102),1-2.3-4.8.10.

Bendiz, ó minha alma, o SENHOR, e todo o meu ser louve o seu nome santo.
Bendiz, ó minha alma, o SENHOR, e não esqueças nenhum dos seus benefícios.
Ele quem perdoa as tuas culpas e cura todas as tuas enfermidades.
Ele quem resgata a tua vida do túmulo e te enche de graça e de ternura.
SENHOR é misericordioso e compassivo, é paciente e cheio de amor.
Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos castigou segundo as nossas culpas.


Evangelho segundo S. Mateus 11,28-30.

«Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.»

Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Santo Ambrósio (cerca 340-397), bispo de Milão e doutor da Igreja
A Penitência, I, 1

Ir ao encontro dos outros como o Senhor vem ao nosso encontro


A moderação é sem dúvida a mais bela das virtudes… É só a ela que a Igreja, adquirida pelo preço do sangue do Senhor, deve a sua expansão; ela é a imagem do benefício celeste da redenção universal… Consequentemente, quem se aplica a corrigir os defeitos da fraqueza humana deve suportar e em certa medida sentir o peso desta fraqueza sobre os próprios ombros, e não a rejeitar. Porque lemos que o pastor do Evangelho levou a ovelha fatigada, e não a rejeitou (Lc 15,5) … A moderação, com efeito, deve temperar a justiça. Não sendo assim, como poderia alguém por quem tu mostras desaprovação – alguém que pensaria ser para o seu médico um objecto de desprezo e não de compaixão – como poderia ele vir ter contigo para ser tratado?

É por isso que o Senhor Jesus mostrou compaixão para connosco. O seu desejo era de nos chamar a ele, e de não nos fazer fugir assustando-nos. A doçura marca a sua vinda; a sua vinda é marcada pela humildade. Ele disse aliás: “Vinde a mim, vós que estais aflitos, e eu vos reconfortarei”. Assim pois, o Senhor Jesus reconforta, não exclui, não rejeita. E é justificadamente que escolheu para discípulos homens que, ao serem fiéis intérpretes da vontade do Senhor, reuniriam o povo de Deus, em vez de o afastar.