Deus amou tanto o mundo que lhe deu o seu Filho único
Carta aos Efésios 1,3-10.
Bendito seja o Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que no alto do Céu nos abençoou com toda a espécie de bênçãos espirituais em Cristo. Foi assim que Ele nos escolheu em Cristo antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis na sua presença, no amor. Predestinou-nos para sermos adoptados como seus filhos por meio de Jesus Cristo, de acordo com o beneplácito da sua vontade, para que seja prestado louvor à glória da sua graça, que gratuitamente derramou sobre nós, no seu Filho bem amado. É em Cristo, pelo seu sangue, que temos a redenção, o perdão dos pecados, em virtude da riqueza da sua graça, que Ele abundantemente derramou sobre nós, com toda a sabedoria e inteligência. Manifestou-nos o mistério da sua vontade, e o plano generoso que tinha estabelecido, para conduzir os tempos à sua plenitude: submeter tudo a Cristo, reunindo nele o que há no céu e na terra.
Livro de Salmos 98,1.2-3.3-4.5-6.
Cantai ao SENHOR um cântico novo, porque Ele fez maravilhas! A sua mão direita e o seu santo braço lhe deram a vitória.
SENHOR anunciou a sua vitória, revelou aos povos a sua justiça.
Lembrou-se do seu amor e da sua fidelidade em favor da casa de Israel. Todos os confins da terra presenciaram o triunfo libertador do nosso Deus.
Lembrou-se do seu amor e da sua fidelidade em favor da casa de Israel. Todos os confins da terra presenciaram o triunfo libertador do nosso Deus.
Aclamai o SENHOR, terra inteira, exultai de alegria e cantai.
Cantai hinos ao SENHOR, ao som da harpa, ao som da harpa e da lira;
ao som de cornetins e trombetas, aclamai o nosso rei e SENHOR.
Evangelho segundo S. Lucas 11,47-54.
Ai de vós, que edificais os túmulos dos profetas, quando os vossos pais é que os mataram! Assim, dais testemunho e aprovação aos actos dos vossos pais, porque eles mataram-nos e vós edificais-lhes sepulcros. Por isso mesmo é que a Sabedoria de Deus disse: 'Hei-de enviar-lhes profetas e apóstolos, a alguns dos quais darão a morte e a outros perseguirão, a fim de que se peça contas a esta geração do sangue de todos os profetas, derramado desde a criação do mundo, desde o sangue de Abel até ao sangue de Zacarias, que pereceu entre o altar e o santuário.' Sim, Eu vo-lo digo, serão pedidas contas a esta geração. Ai de vós, doutores da Lei, porque vos apoderastes da chave da ciência: vós próprios não entrastes e impedistes a entrada àqueles que queriam entrar!» Quando saiu dali, os doutores da Lei e os fariseus começaram a pressioná-lo fortemente com perguntas e a fazê-lo falar sobre muitos assuntos, armando-lhe ciladas e procurando apanhar-lhe alguma palavra para o acusarem.
Da Bíblia Sagrada
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Baudoin de Ford (? - cerca de 1190), abade cisterciense
O Sacramento do Altar, II, 1
"Os escribas e os fariseus começaram a detestá-lo terrivelmente"
Os que derramaram o sangue de Cristo não o fizeram para tirar o pecado do mundo... Mas, inconscientemente, serviram o plano da Salvação. A salvação do mundo, que se lhe seguiu, não dependia nem do seu poder, nem da sua vontade, nem da sua intenção, nem do seu acto, mas veio do poder, da vontade, da intenção, do acto de Deus. Nessa efusão de sangue, com efeito, não era apenas o ódio dos perseguidores que estava a agir, mas também o amor do Salvador. O ódio fez a sua obra de ódio, o amor fez a sua obra de amor. Não foi o ódio mas o amor quem realizou a salvação.
Derramando o sangue de Cristo, o ódio derramou-se a si mesmo, "para que fossem revelados os pensamentos de grande número de corações" (Lc 2,35). Também o amor, ao derramar o sangue de Cristo, derramava-se a si mesmo, para que o homem soubesse quanto Deus o amava: "A ponto de não poupar o seu próprio Filho" (Ro 8,32). "Porque Deus amou tanto o mundo que lhe deu o seu Filho único" (Jo 3,16)
Esse Filho único foi oferecido, não porque os seus inimigos venceram, mas porque ele mesmo o quis. "Tendo amado os seus, amou-os até ao fim" (Jo 13,1). O fim é a morte aceite pelos que se ama: eis o fim de toda a perfeição, o fim do perfeito amor. "Porque não há maior amor do que dar a sua vida pelos que se ama" (Jo 15,13)
Bendito seja o Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que no alto do Céu nos abençoou com toda a espécie de bênçãos espirituais em Cristo. Foi assim que Ele nos escolheu em Cristo antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis na sua presença, no amor. Predestinou-nos para sermos adoptados como seus filhos por meio de Jesus Cristo, de acordo com o beneplácito da sua vontade, para que seja prestado louvor à glória da sua graça, que gratuitamente derramou sobre nós, no seu Filho bem amado. É em Cristo, pelo seu sangue, que temos a redenção, o perdão dos pecados, em virtude da riqueza da sua graça, que Ele abundantemente derramou sobre nós, com toda a sabedoria e inteligência. Manifestou-nos o mistério da sua vontade, e o plano generoso que tinha estabelecido, para conduzir os tempos à sua plenitude: submeter tudo a Cristo, reunindo nele o que há no céu e na terra.
Livro de Salmos 98,1.2-3.3-4.5-6.
Cantai ao SENHOR um cântico novo, porque Ele fez maravilhas! A sua mão direita e o seu santo braço lhe deram a vitória.
SENHOR anunciou a sua vitória, revelou aos povos a sua justiça.
Lembrou-se do seu amor e da sua fidelidade em favor da casa de Israel. Todos os confins da terra presenciaram o triunfo libertador do nosso Deus.
Lembrou-se do seu amor e da sua fidelidade em favor da casa de Israel. Todos os confins da terra presenciaram o triunfo libertador do nosso Deus.
Aclamai o SENHOR, terra inteira, exultai de alegria e cantai.
Cantai hinos ao SENHOR, ao som da harpa, ao som da harpa e da lira;
ao som de cornetins e trombetas, aclamai o nosso rei e SENHOR.
Evangelho segundo S. Lucas 11,47-54.
Ai de vós, que edificais os túmulos dos profetas, quando os vossos pais é que os mataram! Assim, dais testemunho e aprovação aos actos dos vossos pais, porque eles mataram-nos e vós edificais-lhes sepulcros. Por isso mesmo é que a Sabedoria de Deus disse: 'Hei-de enviar-lhes profetas e apóstolos, a alguns dos quais darão a morte e a outros perseguirão, a fim de que se peça contas a esta geração do sangue de todos os profetas, derramado desde a criação do mundo, desde o sangue de Abel até ao sangue de Zacarias, que pereceu entre o altar e o santuário.' Sim, Eu vo-lo digo, serão pedidas contas a esta geração. Ai de vós, doutores da Lei, porque vos apoderastes da chave da ciência: vós próprios não entrastes e impedistes a entrada àqueles que queriam entrar!» Quando saiu dali, os doutores da Lei e os fariseus começaram a pressioná-lo fortemente com perguntas e a fazê-lo falar sobre muitos assuntos, armando-lhe ciladas e procurando apanhar-lhe alguma palavra para o acusarem.
Da Bíblia Sagrada
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Baudoin de Ford (? - cerca de 1190), abade cisterciense
O Sacramento do Altar, II, 1
"Os escribas e os fariseus começaram a detestá-lo terrivelmente"
Os que derramaram o sangue de Cristo não o fizeram para tirar o pecado do mundo... Mas, inconscientemente, serviram o plano da Salvação. A salvação do mundo, que se lhe seguiu, não dependia nem do seu poder, nem da sua vontade, nem da sua intenção, nem do seu acto, mas veio do poder, da vontade, da intenção, do acto de Deus. Nessa efusão de sangue, com efeito, não era apenas o ódio dos perseguidores que estava a agir, mas também o amor do Salvador. O ódio fez a sua obra de ódio, o amor fez a sua obra de amor. Não foi o ódio mas o amor quem realizou a salvação.
Derramando o sangue de Cristo, o ódio derramou-se a si mesmo, "para que fossem revelados os pensamentos de grande número de corações" (Lc 2,35). Também o amor, ao derramar o sangue de Cristo, derramava-se a si mesmo, para que o homem soubesse quanto Deus o amava: "A ponto de não poupar o seu próprio Filho" (Ro 8,32). "Porque Deus amou tanto o mundo que lhe deu o seu Filho único" (Jo 3,16)
Esse Filho único foi oferecido, não porque os seus inimigos venceram, mas porque ele mesmo o quis. "Tendo amado os seus, amou-os até ao fim" (Jo 13,1). O fim é a morte aceite pelos que se ama: eis o fim de toda a perfeição, o fim do perfeito amor. "Porque não há maior amor do que dar a sua vida pelos que se ama" (Jo 15,13)
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