Peregrinação do Coro 12 e 30 e Evangelho do Dia
Pois é, para quem não foi ao jantar de ontem, vai haver Peregrinação este ano!
("Até que enfim" gritam vocês...)
Terá início no dia 5 de Outubro, 5ª-feira e termina a 8 do mesmo mês (senão era uma fartura).
Como 6ª-feira é dia de aulas/trabalho, peçam antecipadamente aos vossos professores e/ou no "serviço" o dia de férias porque vale, como sabem, SEMPRE A PENA.
A Peregrinação (Péri, para os amigos), é um momento de pausa e preparação. É o encher do saco, ou do balão... (O Ricardo disse isto há tanto tempo que já não me lembro). É tempo para reaprendermos a rezar.
Quarenta dias e quarenta noites de oração precederam a vida pública de Jesus (Mt 4, 1-2). Retirou-Se para a solidão da montanha para orar antes de escolher os doze apóstolos e de os enviar em missão. Na hora do Monte das Oliveiras, preparou-Se para subir ao Gólgota. O grito que lançou ao Pai nessa hora, a mais dolorosa da Sua vida, é-nos revelado em breves palavras, que brilham como estrelas nas nossas próprias horas no Monte das Oliveiras: ‘Pai, se quiseres, afasta de Mim este cálice, não se faça, contudo, a Minha vontade, mas a Tua’ (Lc 22, 42). Elas são uma espécie de clarão que ilumina para nós, durante um instante, a vida mais íntima da alma de Jesus, o mistério insondável do Seu ser de homem-Deus e do Seu diálogo com o Pai. Este diálogo durou certamente toda a vida, sem nunca se interromper. (Comentário do Evangelho de hoje que podem ler abaixo, todos os dias, aqui, no quasesantos)
Como somos patrocinados pelo céu, vamos precisar de Euros para podermos fazer o caminho (autocarro, gasolinas das carrinhas de apoio, comida, uma ajuda para os Padres que nos vão acompanhar, etc.), por isso, esta nossa viagem, para mais perto do céu, será 60 Euros.
Quem quiser pagar por transferência*, o nib é:
0035 0017 00001804400 47 - Caixa Geral de Depósitos
*quem efectuar o pagamento por transferência deve mandar um e-mail para
mafalda.velez@gmail.com a dizer que já pagou, por transferência.
Vai valer a pena!
Para inscrições liguem para:
96 120 1626 - Maria Seruya
91 778 3314 - Mafalda Velez
91 686 91 46- Tomás Mello Breyner
Ou escrevam/inscrevam-se no quasesantos@yahoo.com
(nome, idade, se leva pai/s ou amigo)
Para dúvidas:
919911906 - Nico Figueiredo
Ou enviem um e-mail para quasesantos@yahoo.com
Todos os dias no quasesantos.blogspot.com podem ler as leituras do dia. Acho que é uma boa maneira de irmos aquecendo para o caminho!
Encontramo-nos a caminho!
1ª Carta aos Coríntios 6,1-11.
Quando algum de vós entra em litígio com outro, como é que se atreve a submetê-lo ao juízo dos injustos e não ao dos santos? Ou não sabeis que os santos é que hão-de julgar o mundo? E, se é por vós que o mundo há-de ser julgado, sereis indignos de julgar questões menores? Não sabeis que havemos de julgar os anjos? Quanto mais, as pequenas coisas da vida! Quando, pois, tendes questões menores, porque escolheis como juízes aqueles que a Igreja menospreza? Digo isto para vossa vergonha. Não haverá, entre vós, ninguém suficientemente sábio para poder julgar entre irmãos? No entanto, um irmão processa o seu irmão, e isto diante dos não crentes! Ora, a existência de questões entre vós é já um sinal de inferioridade. Porque não preferis, antes, sofrer uma injustiça? Porque não preferis ser prejudicados? Mas, pelo contrário, sois vós que cometeis injustiças e causais danos, e isto contra os próprios irmãos! Ou não sabeis que os injustos não herdarão o Reino de Deus? Não vos iludais: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os pedófilos, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os beberrões, nem os caluniadores, nem os salteadores herdarão o Reino de Deus. E alguns de vós eram assim. Mas vós cuidastes de vos purificar; fostes santificados, fostes justificados em nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito do nosso Deus.
Livro de Salmos 149,1-6.9.
Cantai ao SENHOR um cântico novo; louvai-o na assembleia dos fiéis!
Alegre-se Israel no seu criador; regozije-se o povo de Sião no seu rei!
Louvem o seu nome com danças; cantem-lhe ao som de harpas e tambores!
SENHOR ama o seu povo e honra os humildes com a vitória!
Exultem de alegria os fiéis pelo triunfo de Deus e cantem jubilosos em seus leitos!
Entoem bem alto os louvores de Deus, com a espada de dois gumes na mão,
para lhes aplicarem a sentença que estava determinada. Esta é a glória de todos os seus fiéis.
Evangelho segundo S. Lucas 6,12-19.
Naqueles dias, Jesus foi para o monte fazer oração e passou a noite a orar a Deus. Quando nasceu o dia, convocou os discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de Apóstolos: Simão, a quem chamou Pedro, e André, seu irmão; Tiago, João, Filipe e Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado o Zelote; Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes, que veio a ser o traidor. Descendo com eles, deteve-se num sítio plano, juntamente com numerosos discípulos e uma grande multidão de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de Sídon, que acorrera para o ouvir e ser curada dos seus males. Os que eram atormentados por espíritos malignos ficavam curados; e toda a multidão procurava tocar-lhe, pois emanava dele uma força que a todos curava.
Da Bíblia Sagrada
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Santa Teresa Benedita da Cruz [Edith Stein] (1891-1942), carmelita, mártir, co-padroeira da Europa
A oração da Igreja
“Jesus subiu à montanha para rezar a Deus”
Todas as almas humanas são, em si mesmas, templos de Deus; e este facto abre-nos uma perspectiva vasta e completamente nova. A vida de oração de Jesus é a chave para compreendermos a oração da Igreja. Vemos que Cristo participou no culto divino, na liturgia do seu povo; levou a liturgia da Antiga Aliança a completar-se na da Nova Aliança.
Mas Jesus não se limitou a participar no culto divino público prescrito pela Lei. Os evangelhos fazem referências ainda mais numerosas à sua oração solitária no silêncio da noite, nos cumes selvagens das montanhas, em locais desertos. Quarenta dias e quarenta noites de oração precederam a vida pública de Jesus (Mt 4, 1-2). Retirou-Se para a solidão da montanha para orar antes de escolher os doze apóstolos e de os enviar em missão. Na hora do Monte das Oliveiras, preparou-Se para subir ao Gólgota. O grito que lançou ao Pai nessa hora, a mais dolorosa da Sua vida, é-nos revelado em breves palavras, que brilham como estrelas nas nossas próprias horas no Monte das Oliveiras: ‘Pai, se quiseres, afasta de Mim este cálice, não se faça, contudo, a Minha vontade, mas a Tua’ (Lc 22, 42). Elas são uma espécie de clarão que ilumina para nós, durante um instante, a vida mais íntima da alma de Jesus, o mistério insondável do Seu ser de homem-Deus e do Seu diálogo com o Pai. Este diálogo durou certamente toda a vida, sem nunca se interromper.
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