sexta-feira, abril 22, 2005

O que é que eles querem?


Fonte: cruxnews.com

Gostava de saber o que motiva a claque anti-Igreja Católica. Não desprezo as ideias dos que estão contra a Igreja e o seu novo Papa, mas há que dizer basta! Eu, por ser católico, também sou Igreja e não admito a maior parte das ofensas de que sou alvo. E não as aceito porque, pura e simplesmente, são falsas.Se repararem são os não Católicos que mais se insurgem contra as orientações da Igreja. São eles que nos acusam de ortodoxia e intolerância que mais preconceitos usam para nos atacar. Basta de anti-papas. Deixem a Igreja em paz. O que é que afinal os move?

quinta-feira, abril 21, 2005

Cada um tem o seu percurso. Cada percurso tem um sentido.

Um homem e uma mulher que seguem juntos o mesmo percurso, devem seguir sempre juntos lado a lado e seguir a luz de Deus.
Quem não tem um namorado(a), ou companheiro(o) , para seguir essa longa caminhada não se sinta sozinho, porque Deus tem um projecto bem definido para cada um de nós.
É importante confiar, seguir como a ovelha. É importante agradecer a Deus tudo o que somos e temos, mas se nos deixamos atingir inevitavelmente por este mundo de querer já aquilo, encontremos na oração uma «arma» muito forte contra a tentação do mundo material.
A proposta de Deus é acima de tudo uma coisa boa, que nos faz bem, como a Sara diz, embora tudo nos diga o contrário. Mas alguém senão Deus tem o poder de nos dizer o que está certo?
Não liguem ao que vos deixa na dúvida, liguem ao que vos dá certezas e vos ama. O amor gratuito, espiritual, santo, eterno. Procurem esse amor, não se deixem ficar pelo amor físico.

Maria Seruya

quarta-feira, abril 20, 2005

Estejam atentos...


Fonte: cyberprensa.com

Este mail foi-me enviado pelo Nico e julgo pertinente publicá-lo aqui. Fiquem atentos. Há muita coisa que nos passa ao lado... e às vezes é por desleixo nosso. Abraço. (fica aqui também a promessa de publicar o conteúdo da primeira reunião do Crisma):

Estamos a dois dias do aborto legalizado em Portugal: não podemos ficar quietos!

No próximo dia 20 de Abril, quarta-feira, serão discutidos na Assembleia da República, quatro projectos de liberalização do aborto (até às 10, 12 e 16 semanas) e duas resoluções de convocação de um novo referendo sobre o aborto livre até às 10 semanas.
A pergunta proposta é: “Concorda que deixe de constituir crime o aborto realizado nas primeiras dez semanas de gravidez, com o consentimento da mulher, em estabelecimento legal de saúde?” Neste momento pode-se prever que serão aprovados quer os projectos de lei (que ficarão a aguardar os resultados da consulta popular), quer as propostas de referendo. A estas seguir-se-lhe-á a iniciativa do Presidente da República que, se estiver realmente determinado, ainda poderá convocar o referendo para 26 de Junho ou 3 de Julho, próximos!
Torna-se por isso indispensável manifestarmos a nossa oposição seja às leis, seja ao referendo (e sobretudo à pressa em convocá-lo) para o que pedimos a vossa presença nas seguintes Vigília e Concentração: VIGÍLIA DE ORAÇÃO PELA VIDA Terça-feira, 19 de Abril, 21h30 Igreja do Seminário da Luz (ao lado do Externato da Luz) Terço e Missa CONCENTRAÇÃO DE PROTESTO E PELA VIDA quarta feira 20 de Abril Largo de S. Bento (em frente às escadarias da Assembleia) Das 12h00 às 14h00 A quem puder pedimos nos acompanhe na assistência ao debate da tarde, no plenário da Assembleia da República, entre as 15h00 e as 18h00. Este é um daqueles momentos em que se joga a verdade da nossa convicção e determinação em defender a Vida desde a concepção até à morte natural. Não falte! Divulgue a todos os seus amigos! Lisboa, 18 de Abril de 2005

Pérolas a porcos...

Ontem houve mais uma reunião de preparação para o crisma. Ou para a vida...

Falou-se da sexualidade. Falou-se de nós porque todos somos um bocadinho animal, um bocadinho racional e muito de Deus.

Falámos. Neste mundo em que tudo se pode, em que tudo é tão fácil, temo-nos esquecido de comunicar. Cedemos ao tempo, que é sempre pouco. Vivemos como mimos, desajeitados e revoltados porque ninguém percebe que não estamos bem. Vivemos à espera que nos perguntem, em vez de dizermos: Estou aqui, ama-me!

Vivemos à espera que nos amem, em vez de amarmos primeiro.

Este nosso novo estilo de vida reflecte-se nas relações humanas e, mais especificamente, nas relações entre homens e mulheres.

As relações começam pelo fim. Pelos foguetes... mas os foguetes acabam sempre por ser canas que caem ao chão, sem beleza, sem espectáculo, sem interesse... E ninguém se dá ao trabalho de as apanhar do chão. Limitamo-nos a comprar mais.


Estão assim as relações. Não há luta, nem esforço porque já não são precisas certezas. O divórcio não só existe, como é fácil, rápido e há aos milhões. Ou, em alternativa, experimenta-se viver junto e se houver qualquer atrito cada um segue o seu caminho, livre de peso na consciência porque ao menos tentou.
Ninguém se esforça... As relações estão como as flores: Hoje em dia são de plástico, não é preciso regá-las, já não dão trabalho.

O que é preocupante é que esta atitude se estende a todas as relações. Aos amigos e à família que, mesmo sendo insubstituível, se descarta e abandona.
A mesma atitude para os filhos. Sangue do nosso sangue estão aqui para ficar.
Como é que uma sociedade desabituada de se esforçar, de crescer, de aceitar consegue lidar com esta relação obrigatória e eterna que são os filhos? Não têm. Têm menos. Têm mais e cada um toma conta do outro. Têm, mas não fazem nada por isso.
A alegria dos filhos está-se a transformar em frustração, numa prisão. Para os filhos não há divórcio, por isso, dá-se-lhes televisões, internet, Playstations e maus exemplos.
Dá-se-lhes o que quiserem para que na ilusão da felicidade a relação corra bem.

Foge-se de tudo que custa, que dá trabalho.
Novas religiões existem porque se tira o que é difícil, o que custa na nossa.
Casamentos rápidos e irreflectidos porque estes novos laços se desatam com o divórcio.

Nada dá trabalho. Nada custa a ganhar.
A virgindade, a castidade, o celibato... o pecado. Tudo existe para nosso bem. Por AMOR a nós.

Tudo isto começa aqui.

quinta-feira, abril 14, 2005

Links

Quase Santos
não sei como é que se poem mais links neste blog... mas aqui estão alguns que acho que vale a pena!

http://www.vatican.va/phome_po.htm

http://www.paroquias.org/

o primeiro é o site oficial do vaticano e o outro tem sempre várias noticias sobre tudo o que é beatices...

Sentir a Igreja

Quase Santos
EXPERIMENTAR E SENTIR A IGREJA - do Cardeal Patriarca de Lisboa

Estes dias em Roma têm sido de uma beleza e profundidade envolventes. Não têm sido um discurso; temos sentido e experimentado o mistério da Igreja, na sua profunda humanidade, embrenhada na história humana, mas ao mesmo tempo movida por aquela força do Espírito que a define como peregrina da eternidade. Estamos todos envolvidos numa experiência comovente: quanto mais profundas e misteriosas as coisas são, mais simples se tornam. E essa simplicidade, própria de quem acredita e de quem confia, revela-se como uma espécie de inocência recuperada.
Experimentámos e sentimos a Igreja como um povo que caminha, no meio dessa multidão imensa, que é a humanidade: um povo que, quando uma força misteriosa o atrai e o dinamiza, avança, sem nada o fazer parar. João Paulo II teve esse dom e essa força, de pôr a Igreja a caminho. Aquelas multidões que, em filas imensas, vindas de toda a parte, atravessaram a cidade durante dias seguidos, movidas apenas pelo desejo de contemplarem, pela última vez, o rosto daquele Papa que um dia, sabe-se lá quando, tinha tocado o seu coração e mudado as suas vidas, eram um símbolo vivo do destino da Igreja no mundo contemporâneo. A Igreja pode ser essa avalanche imparável de multidões tocadas por Jesus Cristo, que se põem a caminhar, desejosas de contemplar o seu rosto e que atravessam a humanidade, gritando a esperança. Deixou de haver lugar para um cristianismo acomodado e passivo. Quem acredita no Senhor ressuscitado, põe-se a caminho, torna-se multidão, traça sulcos de esperança na humanidade e na história, grita com o testemunho silencioso desse caminhar, que o homem é peregrino da eternidade e que Cristo ressuscitado é o termo do homem e da história.
Experimentámos a Igreja na sua humanidade, na qual age e se exprime a força de Deus. O divino no humano! Eis o mistério de Cristo, Filho de Deus feito homem, exprimindo na sua humanidade toda a força criadora e transformadora da divindade; eis o mistério da Igreja, que continua a exprimir, no realismo da sua humanidade, na sua maneira humana de ser e de fazer, a força transformadora do Espírito de Cristo ressuscitado. A “paixão” e a morte de Karol Wojtyla, o Pastor e profeta que muitos olhavam como o “anjo de Deus”, fizeram-nos sentir essa profunda humanidade da Igreja. Não há excepções para o drama humano da vida e da redenção. É preciso atravessar a fronteira da morte, dignificada pela esperança, como expressão de vida oferecida, grão de trigo lançado à terra, na esperança da fecundidade misteriosa da própria morte.
Mas também na densidade destes dias que antecedem a escolha do futuro Papa, se experimenta essa humanidade da Igreja, através da qual Deus continua a agir na história.
Aqui estamos nós, 115 homens que Deus há muito chamou e consagrou para o serviço do seu Povo, a preparar na simplicidade da fé, um acto profundamente humano: votar para escolher aquele que, certamente, Deus já escolheu. Mas não estamos à espera que Deus nos mande um anjo a anunciar a sua escolha. Ele quer que a sua escolha se exprima na nossa. É tudo tão simples e tão sereno. Temos apenas de fazer o que nos é pedido, na simplicidade da nossa consciência, acreditando profundamente que é o Senhor quem conduz o seu Povo.
Este sentir da humanidade da Igreja é um desafio para todo o Povo de Deus, neste início do terceiro milénio e tem a ver com a nova evangelização. A Igreja toda é chamada a acreditar que, pela sua maneira de agir e de estar no mundo, Deus passa ou não passa, porque a acção da Igreja é a única maneira de o Espírito de Deus agir na história dos homens. O Reino de Deus é anunciado e cresce, na medida da nossa determinação em seguirmos, em tudo, o Senhor que nos chamou. A fidelidade dos cristãos é o sal que tempera e a luz que ilumina os novos caminhos da esperança e da salvação.
E, finalmente, sentimos a Igreja na beleza da santidade. Todos tivemos a sensação de que, naquelas exéquias, estávamos a venerar um santo. Os cartazes que, no meio daquela multidão, pediam a beatificação imediata de João Paulo II, não eram episódicos; eram, antes, expressão de uma vaga de fundo, a que os meios de comunicação têm dado voz e que não deixa ninguém indiferente. O Papa que tantas vezes falou da vocação da Igreja à santidade, é um santo. Há já notícias de milagres. Independentemente do ritmo do processo de beatificação, que só o próximo Papa poderá decidir, a vida e a morte de João Paulo II foram um forte apelo à santidade.
Na vigília dos jovens, em S. João de Latrão, na véspera do funeral, um jovem, com a ousadia a que lhe dão direito a idade e a emoção própria do momento, pediu aos cardeais, aos bispos, aos padres, que sejam santos, que lhes dêem o exemplo da santidade. Certamente, sem pensar nisso, aquele jovem compreendeu, à luz do testemunho de João Paulo II, a coordenada principal da evangelização dos jovens: entusiasmá-los a percorrer o caminho da santidade, pois só por aí vale verdadeiramente a pena ser cristão, ser diferente, viver a vida com todas as promessas que ela encerra. Dizemos todos os domingos: creio na Igreja santa. Essa Igreja é a nossa, aquele povo onde entrámos quando nos decidimos a seguir Jesus. Caminhar para a santidade, não exclui, nem dificuldades, nem fragilidades. Basta acreditar e confiar, para aprender a amar “a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos”.
Nestes dias estamos todos a sentir e experimentar a Igreja. É ela que vai continuar; só a ela pertence verdadeiramente o futuro.
Roma, 11 de Abril 2005
† José, Cardeal Patriarca

domingo, abril 10, 2005

Cartas para a Zara (carta 2)

AH...ESSA GRANDE FAMÍLIA

Olá Zara,
Sou eu outra vez !
Escrevo-te para te contar as últimas novidades daqui e olha que são muitas.
Começo pelo meio de locomoção .
Conforme te contei , e continuando a ter grandes dificuldades na adaptação ao voo, reuni com mais algumas almas e resolvemos apresentar ao Superior a seguinte proposta:
- Dado considerarmos que o meio de deslocação Aqui e agora vigente, se revela de total inutilidade uma vez que voar significa subir e onde estamos, já não podemos subir mais.
- Dado considerarmos as dificuldades de adaptação inerentes à prática destes voos, propomos a utilização de patins ( se em linha ou convencionais, ainda não decidimos) como meio de deslocação, por considerarmos ser mais fácilmente adaptável à maneira de andar que praticávamos aí em baixo.
Portanto Zara, se tal for aceite , esquece a asa delta e inicia-te na patinagem.
A propósito, àqueles que conheces que eventualmente consideres com possibilidades de virem para aqui , dá o conselho de virem já com os patins postos porque nos facilita muito a vida.
Isto Zara , não quer dizer que todos os que “patinam” para aqui venham, bem entendido!
Agora outro assunto.
A Hóstia gastronómica virou um sucesso e o próprio S. Pedro, de tanto comer, só numa semana engordou de tal maneira que caiu 3 vezes no Purgatório, deixando os que lá estão boqueabertos de espanto e a nós com o trabalhão de o voltar a trazer para cima.
Eu , por mero acaso, participei numa dessas recuperações e tive ocasião, por breves instantes, de observar como eles vivem no Andar de Baixo.
Houve um facto que me chamou particularmente à atenção . Vou-to contar:
Num dos cantos , está colocada uma placa que diz VIP e então observei que as almas aí colocadas se apresentavam com óptimo aspecto, percebes, como se fossem Almas ricas.
Mas todas estavam muito ocupadas com um trabalho que me pareceu de impossível realização.
Imagina tu o que era , Zara !
Eu conto.
Fazer passar Camelos por buracos de agulhas . Nem mais . Impossível , não achas ?
Bem a não ser que os ditos camelos, emagrecam de tal maneira que passem , mas as Bossas seriam sempre um problema .
Mais factos.
Encontrei no outro dia o nosso João Baptista, à beira de um ponto de água.
Dizem- me , que anda zangado com o S.Pedro, porque continua com a mania de baptizar toda a gente, e o S.Pedro diz-lhe :
Tá quieto João, estes já estão todos baptizados , não gastes a àgua.
Bom, o Santo anda chateado.
Eu para o consolar ainda lhe disse.
Ò João Manda àgua para a minha Terra , que eles estão com uma grande seca:
Mas ele então contou-me que , das duas vezes que o fez as coisas não correram bem.
Da primeira foi o Dilúvio (àgua a mais João, disse-lhe eu)
Da segunda, falhou o alvo e acertou no Inferno, provocando não só extinção do Fogo Redentor como quase um dia de descanso aos pecaminosos que por lá habitam.
Felizmente, que o nosso anjo Gabriel rapidamente normalizou a situação acendendo novamente as caldeiras no máximo torrando, outra vez, os que, por via da àgua , estavam a ficar só tostados.
Olha a propósito da nossa terra, chegou recentemente um português, acho que da zona Norte, e o engraçado é que já vinha dentro da caixa com os patins colocados (não percebo como soube), mas bom...... Então trouxe com ele alguns enchidos e pão caseiro, que tive ocasião de degustar . Ai que saudades Zara.
E o engraçado é que ele passa o tempo todo a rezar o Pai Nosso, com a seguinte versão:
Paio e Pão meu , que já estamos no Céu....a seguir é igual ...... e depois diz, por causa dos patins, ...... Não me deixeis cair..... e por aí adiante. Engraçado, não achas?
Olha funciona , porque até já patina bem.
Quem também encontrei por aqui foi um parente teu, um tal de Ovídio.
Imagina , já cá está há algum tempo, mas recusa-se a sair da caixa .
Diz ele :
Já lá em baixo ficava aqui quietinho, sinto-me aqui bem e daqui ninguém me tira. Nem com patins.
Ora pois. deixa-o ficar.
Bem Zara, por agora é tudo.
Uma vez que foram proibidos ressuscitados, por escassez de população e não estando prevista , que eu saiba, nenhuma Aparição, diz ao Carlinhos para pôr a mão de fora da próxima vez que por aqui passar, e pode ser que eu lhe consiga entregar a carta.

Lúcia

quinta-feira, abril 07, 2005

Um grande Papa...

Queridos amigos,

Aqui de Timor a viver estes dias, ouvindo a Antena 1 e vendo a RTPi confesso que senti serem muito pobres, regra geral, todos os testemunhos sobre o Papa. Decidi (aqui tem-se tempo para isso) escrever alguma coisa. Quando dei por mim tinha feito um texto com 6 páginas... mas porque pode ser de ajuda para alguém, mesmo sabendo que provavelmente está mal escrito e é grande demais, envio.
Rezemos muito pelo futuro da Igreja.
Peçamos a intercessão da Irmã Lúcia e do Papa João Paulo II e de D. Giussani.

Um abraço, Duarte

Um grande Papa...

Eis-me em Timor procurando acompanhar a Igreja toda que chora pelo Papa. As notí­cias vão chegando pela Antena 1, pela RTP i ou pela Rai Internacional. E vemos partir para junto dAquele a quem já há muito tinha dado a vida, um Papa que nos ensinou a tantos de nós, que só dando a vida a Cristo ela tem sentido. Vão surgindo muitos comentários sobre o pontificado. Os primeiros vão ser muito elogiosos, depois virão os mais críticos. Provavelmente vamos ser bombardeados com tantos, que até pode acontecer que nos esqueçamos de procurar ter um olhar de fé, tal como o Papa sempre nos ensinou a ter. Ouviremos polí­ticos, homens e mulheres de cultura, pessoas de várias religiões, alguns não crentes, e, claro, alguns católicos, bispos, padres, leigos... Já se ouvem muito daqueles que elogiam o Papa por ter lutado contra a morte (quando o que vimos foi um homem a aceitar a morte à medida que ela se aproximava nos últimos anos, sem esconder, sem achar que só a vida activí­ssima pode ter lugar na sociedade)! O Papa lutou contra a morte, ou melhor, contra a cultura da morte, mas acolheu muito claramente a sua morte. Virão, sem dúvida, as análises sócio-polí­ticas que não podem deixar de vincar a importância do Papa para as mudanças políticas que o final do segundo milénio viu acontecerem. O fim do comunismo, não há dúvida, muito lhe deve. Mas que ninguém se esqueça que a sua força estava no facto dessas e outras ideologias serem verdadeiramente contra o homem. Aquele Papa que acredita em Deus não podia deixar de denunciar como anti-humana as ideologias (socialistas ou liberais) que neguem a importância de Deus. O Papa foi, como tantos têm estado a dizer, um Papa dos Direitos do Homem, mas não se esqueçam esses e nós todos que de todos os Direitos o que ele melhor nos mostrou ser necessário defender é o Direito à vida, esse direito que pertence a cada ser humano desde o primeiro instante da sua existência como ser unicelular até à morte natural! Outros falam do Papa do diálogo, que é sem dúvida uma das suas grandes caracterí­sticas, mas alguns falam desta sua capacidade de dialogar à maneira do mundo, ou seja, um diálogo em que cada um diz o que tem a dizer e todos ficam na mesma! É verdade que João Paulo II reconheceu o valor de tantos que são diferentes, de pessoas doutras religiões, de gente com outras ideias polí­ticas ou com diferentes perspectivas da sociedade, e todos se sentiram acolhidos. O Papa mostrou muito bem que não é a violência mas o amor que pode construir o futuro. Mas nunca o ouvimos dizer que as religiões ou as opiniões se equivalem, nem o vimos com medo de chamar as coisas pelo seu nome diante de quem quer que fosse. Nunca o vimos com respeitos humanos a calar a verdade. Para o Papa não havia fórum humano que estivesse fora da sua missão, ele ouvia, aprendia com todos, com cientistas e polí­ticos, homens religiosos ou pessoas sem fé, mas também a todos dirigia a palavra. Nunca foi uma palavra de conveniência. Quando o Vigário de Cristo falava não perdia tempo com inutilidades, Cristo tem algo a dizer, o Papa punha ao Serviço do Senhor o seu ministério. Ele foi, por tudo isto e sem dúvida um homem de diálogo, mas porque vivia a experiência da certeza. Que certeza? Talvez seja isso que poucos jornalistas ou comentaristas (salvo a Aura Miguel) vão saber dizer. A certeza de que Cristo é o Senhor, está vivo, ama-nos e chama todos à conversão. O Papa é, de facto, um grande testemunho de Cristo, foi e sê-lo-à sempre. Ele mostrou-nos Cristo sem disfarces, sem adocicar a sua cruz, sem tentar adaptar. Por isso, o Papa mostrou-nos Cristo em todo o Seu esplendor, em toda a Sua atractividade. É isso que os jovens lhe agradecem. Com este Papa tantos descobriram Cristo e decidiram consagrar a sua vida e tantos outros acolheram o Evangelho da Famí­lia e da Vida nas suas vidas. É Cristo que este Papa nos tem dado. É Cristo que nós todos continuamos a querer e a amar. O Papa tornou claro a quantos de coração iluminado pela fé o ouviram, que Cristo está aqui e agora. Desde o iní­cio, Cristo Redentor do Homem, Cristo centro do cosmos e da história, foi o centro de toda a sua mensagem e de toda a sua vida. Cristo, com a força e o amor deste Papa, não foi relegado para uma esfera do religioso ou para um qualquer passado, não foi reduzido a um profeta ou a um revolucionário marxista. Cristo, verdadeiro homem e verdadeiro Deus, entrou na vida de todos nós, neste quotidiano capilar das nossas vidas de trabalho, famí­lia, sofrimento e alegrias, e está mesmo presente. É de ontem, de hoje e de sempre. O Papa, até ao fim, disse-nos, muitas vezes, mostrando com a sua própria vida, que Cristo está vivo. Como era claro quando este homem, que todos eram capazes de dizer que era um santo, denunciava os piores crimes, esses que até já há quem queira tornar um direito, como o aborto, a eutanásia, a guerra, não deixando nenhuma dúvida sobre o terrí­vel que é a cultura da morte e sobre o importante que é construir uma cultura da vida e do amor. Donde lhe vinha essa coragem? D´Aquele que tudo pode, do Senhor da vida. Talvez seja essa a razão pela qual até aqueles que mais o criticavam não podiam deixar de o respeitar. O mundo tem muito poucos homens que experimentam e testemunham esta intimidade com Deus. Quem o quer seguir sabe muito bem que nestas coisas que tocam no essencial da vida humana não pode haver brechas, mas também pode contar com a mesma força de Cristo que vence todos os medos. E no entanto, este homem consciente e sofredor pelo mal todo que o mundo insiste em gerar, era um homem alegre, alguém que ria e fazia rir, um homem que brincava e fazia as pessoas à sua volta estarem bem dispostas. Nunca o vimos com a alegria própria do distraí­do, sempre o vimos com a alegria do santo que, vivendo conscientemente da fé, tem esperança e por isso sabe que a ressurreição é um facto. A esperança que nos ensinou não foi a utopia de que o mundo será o paraí­so, mas também nunca foi uma coisa que nos dispensasse do empenho dramático na construção dum mundo mais conforme ao plano de Deus. Ele deu-nos a esperança em Cristo: mostrou que não somos deste mundo e deu-nos força para fazer deste mundo uma casa onde Cristo reine mesmo. Falava da importância de construir um mundo melhor, e muitos se comprometeram a partir da sua palavra, mas nunca deixou de lembrar que esse mundo só é melhor se Deus estiver presente, se o coração de cada homem e cada mulher abrir as portas a Cristo. A frase mais vezes repetida em tantas e tão variadas ocasiões o Papa pegou-a do Concí­lio: "Na realidade, o mistério do homem só no mistério do Verbo encarnado se esclarece verdadeiramente" (GS 22). O Papa dá certeza sobre Cristo é, por isso, o Papa que não deixou que o fim do segundo milénio e o iní­cio do terceiro tivesse declarado que Deus não existia, ou que relegasse Deus para um longí­nquo céu. O Papa tornou claro que Deus está presente e que precisamos dele. O Papa foi, de facto, um homem de fé, alguém para quem acreditar não era uma coisa marginal aos problemas sociais, ou algo que passava ao lado da vida. Este é o Papa que nos libertou das filosofias racionalistas ou idealistas para afirmar que existe uma autêntica relaço entre a fé e a razão. Culturalmente, até entre teólogos, havia quem julgasse que a fé e a razão nada tinham que ver uma com a outra, e, a partir desta separação tornavam a religião uma coisa à margem da vida, o Papa disse, mas mais do que só falar, mostrou na sua vida e morte, que só em Deus e com Deus o homem se realiza verdadeiramente, só na fé a razão alcança o seu cume, mas fé sem razão não é cristã. O Papa que nos anunciou Cristo e que nos mostrou a sua presença na vida só podia ser um Papa de Nossa Senhora. Um Papa filósofo, teólogo, professor... mas nem por isso menos simples na devoção. A devoção a Nossa Senhora com a oração do Terço é uma marca evidente da fé cristã, algo que todos sentiam ser profundamente autêntico no Papa e algo que fazia os mais simples sentirem o Papa como um dos seus. O Papa reza a Nossa Senhora porque acredita mesmo na Encarnação de Deus. O Papa de Nossa Senhora é o Papa que não nos deixou com uma simples experiência religiosa, não falou só na importância de procurar Deus mas mostrou-nos uma presença real e encarnada, a presença de Cristo, do Verbo eterno do Pai que se fez homem no seio daquela jovem de Nazaré. O Papa de Nossa Senhora é, além disso, o Papa que sabe que Nossa Senhora, por ser mãe de Deus, por ser a Mãe do Redentor, é, de facto, alguém excepcional e não seria inteligente quem sabendo disto não se socorresse dela. O Papa totus tuus mostrou como a humanidade redimida, a começar por Maria, está chamada a viver uma vida completamente nova e, por isso, confiou nela, confiou a ela o mundo, consagrou ao seu Imaculado Coração o mundo inteiro, sabendo que a Mãe do Céu a todos protege, ele sabe bem que pode confiar porque ele mesmo experimentou essa protecção e desde 13 de Maio 1981 considerava-se um miraculado de Nossa Senhora. O Papa de Nossa Senhora é o Papa da Eucaristia. Termina a vida na Páscoa do Ano da Eucaristia, mas ao longo destes 26 anos quantas vezes não nos comovemos ao vê-lo celebrar a Missa. Talvez agora alguns venham falar das suas homilias, que nos arrastavam a todos, mas não podemos esquecer, como se fosse secundária, a força interior com que as palavras e o silêncio da Missa eram vividos. Fosse na pequena capela privada ou fosse diante de uma multidão de jovens, o Papa quando celebrava a Missa colocava toda a sua pessoa nesse acto. E isto porquê? Porque na Missa é Cristo que está presente. O mesmo que Maria concebeu, na Sua verdadeira humanidade e divindade, está presente no altar! O Papa da Missa é, ainda, o Papa da Adoração, daqueles longos e sempre profundos olhares para Cristo na custódia, no sacrário, nas mãos do sacerdote, nas suas próprias mãos. É o Papa que pede ao Senhor que fique connosco, que permaneça presente no nosso mundo. O Papa da Adoração é o Papa que pôs o mundo inteiro a rezar. Para ele não havia ninguém para quem Cristo não fosse tudo. Convocou os jovens, as famí­lias, os idosos e as crianças, os trabalhadores, os pobres e os polí­ticos, os deficientes e os atletas, os artistas e os consagrados, a todos convidou a adorarem Deus presente com a oração e com uma vida que tivesse a ousadia da santidade. O Papa insistiu para que não tivéssemos medo de ser santos. Porque acreditou mesmo na presença e na força de Cristo, ele sabia que nos podia pedir para ser santos. Ele sabia que a santidade, embora conte com todo o nosso empenho, é sobretudo uma graça, um dom que Deus quer dar a todos. O Papa ajudou-nos a não ter vergonha da santidade, ajudou-nos a perceber que vale a pena o nosso pouco esforço, porque Deus o abençoa infinitamente. O Papa da santidade é o Papa dos grandes desafios morais. O Papa que não se contentou com o pouco mas nos propôs o máximo. O Papa que se arriscou a este desafio é aquele que mostrou como nada disto é abstracto ou impossí­vel e, por isso, nunca até ele alguém tinha dado à Igreja tantos modelos de santidade empenhando a sua autoridade nas beatificações e nas canonizações. Este é o Papa da Igreja. O Papa que deu a verdadeira interpretação do Concí­lio Vaticano II, o Papa da Lumen Gentium e da Gaudium et Spes foi o Papa que deu força à Igreja. Essa Igreja que se sentia velha rejuvenesceu, encheu-se de jovens, viveu a primavera com o Jubileu, está comprometida com o mundo para anunciar a todos Jesus Cristo, para que cada homem encontre Cristo no seu caminho e com ele percorra a sua vida. O Papa da Igreja que nasce da Eucaristia, da Igreja católica e universal, é também o Papa que procurou a comunhão com os outros cristãos. Com que força ele experimentava o desejo do próprio Jesus quando pedia ao Pai para que todos fossem um! Mas sabia e mostrou bem que esse caminho da unidade não é o do relativismo, é o caminho da conversão e da verdade, por isso um caminho que compromete estruturas e doutrinas, mas sobretudo os corações, por aí­ devemos começar o ecumenismo. E o Papa deu provas evidentes de que é possível avançar. O Papa que fez todos estes desafios rompeu também com os ideais dos que se deixam convencer pelas delí­cias mundanas, que agradam à superfí­cie mas esvaziam o coração, é o Papa que nos disse com todas as letras que há pecados que não têm razão de ser, que há mal objectivo, que a consciência é sagrada, mas não pode decidir tudo sozinha, tem de aprender, tem de conhecer a Lei de Deus. É, por isso, o Papa do Evangelho da Vida, o Papa da centesimus annus, que denunciou os males sociais, que fez frente aos grandes do mundo quando estes se lançavam na aventura da guerra, que não se deixou convencer pela normalização da contracepção, o Papa que não cedeu à superficialidade. Este é o Papa da moral cristã, não do moralismo que se reduz a regras, mas da moral que vai buscar os seus fundamentos à verdade do homem, é o Papa que insiste para que vejamos o esplendor da Verdade e coloquemos a nossa vida no seu caminho. O Papa que uns chamavam conservador e outros reformador, era o Papa que não se deixa definir por critérios humanos mas defende a verdade do homem em todas as questões. O Papa que apela ao respeito humano é o mesmo que ensina que há maneiras humanas e grandiosas de viver a sexualidade. O Papa da moral sexual exigente é, por isso, o Papa da teologia do corpo. O Papa que mostrou a grandeza do amor humano e da sexualidade não podia deixar de ser o Papa que denunciaria as reduções que a cultura erótica, dominante e facilitista, insiste em propor. Este é, por outro lado e ao mesmo tempo, o Papa da misericórdia. Só quem não teme a verdade revelada por Deus sobre o homem tem coragem para dizer, mesmo que seja contra corrente, que há bem e mal. Quem diz o que o homem é pode dizer como o homem deve agir. Mas o Papa quando diz o que deve ser a humanidade sabe, porque a fé cristã sempre assim ensinou, que o homem está marcado pelo pecado original, tem em si uma ferida que o torna estranhamente propenso para o pecado. Porém, a fé também ensina que já aconteceu a vitória do perdão. Quem conhece esta verdade, quem vive a Páscoa de Cristo, também sabe que a última palavra não é o nosso pecado, mas a misericórdia de Deus. Só alguém que não esquece as fragilidades humanas nem se esquece que mesmo assim o homem nunca deixou de ser imagem de Deus, pode falar de misericórdia. Este Papa não fingiu que não havia pecado nem contou só com as forças do homem, ele acredita em Cristo que é mesmo o Redentor do Homem, ele acredita que o Pai é mesmo Rico em Misericórdia, e, por isso, não se limita a dizer que Deus nos desculpa, mas mostra que Deus nos quer salvar, ele sabe que o Pai ao dar-nos o Espí­rito que vivifica quer que descubramos e vivamos a verdade plena das nossas vidas, colocando realmente a nossa liberdade em jogo, deixando o pecado e abraçando o caminho da santidade. O Papa que anunciou a Redenção e a Misericórdia é o Papa do Jubileu. Tudo preparou para que a celebração dos 2000 anos de Cristo não fosse apenas uma comemoração, mas se tornasse a experiência viva nos corações e na sociedade da presença de Jesus Cristo, nascido há dois mil anos mas verdadeiramente ressuscitado e vivo. O Papa deu-nos um Jubileu que foi uma autêntica experiência da presença de Cristo, uma porta aberta para passarmos e entrarmos na comunhão da Igreja e com a Santí­ssima Trindade. Mas, de novo, como no tempo dos Apóstolos, houve quem o ouvisse e houve quem se fechasse. O mundo depois do Jubileu não se tornou um paraí­so, o mundo, porém tem agora de maneira mais viva, gente que sabe que Jesus é o Redentor do homem, que experimenta a alegria da comunhão com Deus, que não teme a santidade. Por isso o Papa não deixou que o Jubileu fosse um tempo fechado em si. O Papa do Jubileu é, então, o Papa da Igreja que se põe em marcha. Se Cristo é tudo, como calar o encontro que tivemos? O Jubileu fez-nos ir ao largo e lançar as redes. Não se seguem tempos de descanso mas tempos para gastar as forças na missão. O Papa da missão é ele mesmo o Papa missionário, das viagens e dos grandes embates culturais. Por todo o mundo é preciso ir, por todo o mundo o Papa foi e mostrou que não há cultura, não há povo, não há paí­s onde a Missão do Redentor não deva ou não possa chegar. Com o seu exemplo muitos se lançaram nas missões, muitos novos movimentos se espalharam pelo mundo, por esse mundo pobre ou rico que não conhecia Cristo ou se tinha esquecido dele mas continuava à espera da salvação. O Papa de Cristo é o Papa que, até ao fim, não deixou de levar a Igreja a dizer a todos os homens: "Abri as portas do vosso coração a Cristo". Agora parte, mas não deixa a Igreja na mesma, virá outro e Cristo continuará a ser para o novo Papa e para toda a Igreja aquilo que João Paulo II nos ensinou. Nós somos a sua geração, um povo que está pronto. Contamos com a intercessão de Karol Wojtyla, comprometemo-nos com a sua herança: Amar a Cristo, amar a Igreja, anunciar a todos os povos que Cristo está vivo e salva-nos do mal e da morte.

P. Duarte da Cunha (3 de Abril de 2005)

domingo, abril 03, 2005

Santos de Abril

  1. São Venâncio, bispo e mártir
  2. S. Francisco de Paula, eremita
  3. II da Páscoa (Divina Misericórdia)
  4. Anunciação do Senhor
  5. S. Vicente Ferrer, presbítero
  6. São Guilherme, abade
  7. S. João Baptista de la Salle, presbítero
  8. São Dionísio, bispo
  9. Santa Cassilda, virgem
  10. III da Páscoa
  11. S. Estanislau, bispo e mártir
  12. S. Sabas, mártir
  13. S. Martinho I, Papa e mártir
  14. Santa Ludovina
  15. Santa Anastácia, mártir
  16. Santa Engrácia
  17. IV da Páscoa
  18. Santo Eleutério, mártir
  19. S. Crescêncio de Florença
  20. S. Teótimo, bispo
  21. Santo Anselmo, bispo e doutor da Igreja
  22. Santa Senhorinha, religiosa
  23. S. Jorge, mártir
  24. V da Páscoa
  25. S. Marcos, Evangelista "Proclamai o Evangelho a todos os Povos da Terra!"
  26. S. Pedro de Rates, bispo e mártir
  27. Santa Zita, virgem
  28. S. Pedro Chanel, presbítero e mártir
  29. Santa Catarina de Sena, virgem e doutora da Igreja
  30. S. Pio V, Papa

* utilizou-se a cor azul porque o branco, cor usada nesta altura, não é legível.

sábado, abril 02, 2005

Quase Santos

Quase Santos


Papa João Paulo II

Karol Jozef Wojtyla

18.05.1920 - 02.04.2005 †

Oração

Deus Nosso Pai,
Nesta hora tão marcante da História da Igreja
Nós Vos agradecemos a vida do Papa João Paulo II,
O seu exemplo de Pastor incansável e generoso,
O seu testemunho de Profeta da Paz e da Justiça,
Os seus esforços pela unidade da Igreja e da humanidade.

Graças, Senhor,
Pelas maravilhas que operastes na sua vida,
E por ele, também em cada um de nós.

Recebei-o agora amorosamente na vossa morada;
Possa ele alegrar-se eternamente na vossa presença,
Com Maria, Mãe de Jesus,
E com todos os Santos.

E a nós, que continuamos o nosso peregrinar,
Enviai-nos a força do vosso Espírito Santo.
Renovai, Senhor, o Pentecostes na vossa Igreja,
A vossa Igreja, que somos todos nós,
Para que seja sempre testemunha fiel
E sinal do vosso amor para todos os povos
Do mundo de hoje.

Fazei crescer a planta que a vossa mão plantou,
Confirmai, Senhor, a obra das vossas mãos.. Amen.

Pai Nosso,
que estais nos céus
santificado seja o Vosso nome,
venha a nós o vosso reino,
seja feita a Vossa vontade
assim na Terra como no Céu.

O pão nosso de cada dia nos dai hoje,
perdoai-nos as nossas ofensas
assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido
e não nos deixeis cair em tentação,
mas livrai-nos do mal.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo,
como era no princípio, agora e sempre. Amen.